E porque não aplicar na vida pessoal as receitas de sucesso na vida profissional e vice-versa? Podemos ponderar, fazer contas, pesar prós e contras… No fim nunca se tem muito a perder, pois não? Tenho perfeita consciência de que as minhas prioridades não são paralelas às da maior parte das miúdas da minha idade, ou contexto (já que a idade vai padecendo de desfasamentos counterclockwise). Ambicionar aventura em vez de solidez, paz em vez de dinheiro, extremos em vez de pacatez, é assim tão outlier? O mundo é imenso, a Vida é imensa, as nossas pernas tão curtas… Se não as mexermos, vai cair-nos no colo a realização de algum sonho? Aí sim está um risco que não pretendo correr, que até prova em contrário só tenho esta vida para aproveitar ao máximo. E carpe diem, todos os dias. Dificuldades, venham elas!, sem obstáculos o caminho tornar-se-ia monótono.
Louca? Pode ser, mas se é nesta loucura que me encontro a mim e ao meu caminho, não lhe vou fugir. Vou abraçar a insanidade, respirá-la e fazer-me à estrada. Em que direcção, não sei. Tenho na bagagem tudo o que preciso, mesmo sem aquela parte de mim que perdi por cima das nuvens. Talvez a volte a encontrar um dia, along the journey.
Gente Arejada
Confissões de uma Mulher de 30
Coração de Amores (Im)Perfeitos
O Amor nos Tempos da Blogosfera
Fotografia