Segunda-feira, 13 de Julho de 2009

take 1

Ao longe, vozes que falavam umas com as outras, numa língua que não era a sua. Tinha receio de abrir os olhos. Não tinha a certeza se havia sido sonho, imaginação ou puro desejo. Ousou ensaiar uma espreguiçadela, sentiu os braços dele a envolvê-la. Os pés fizeram-lhe uma festa, as pernas engalfinhadas sorriam. Ele apertou-a e deu-lhe um beijo pequenino, muito rápido, na face. Ela abriu os olhos e inquiriu, sem dizer nada. Ele também não sabia responder melhor. Era assim, ali estavam, isolados, juntos e cheios de hesitantes hipóteses. Esgueirou-se depressa, pés no chão e soltou um nervoso assobio bem-disposto. Ela gostou. Sentiu-se cheia de confiança, pareceu-lhe que a vida acabara de começar, e da melhor maneira. Ensinou-o a dar-lhe os bons dias, com um beijo de confirmação. Tudo era perfeito, o cheiro de sabonete na pele, a música, a distância dos passados que já não importavam. Não tinha sido um engano, sequer a embriaguez duma nova realidade com paredes pintadas a lápis-de-cor. O sentimento, recente sem ser imprevisto, instalara-se como um estandarte.

A vida acabara de começar. 

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publicado por Ventania às 22:15
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Domingo, 5 de Julho de 2009

You Are Welcome to Elsinore - Mário Cesariny

Para a miúda, que escreve excepcionalmente bem e em cujas palavras vou encontrando sentires irmãos, paridos em silêncios que ardem como brasas quentes, levedados com um mesmo fermento chamado paixão.

       YOU ARE WELCOME TO ELSINORE
Entre nós e as palavras há metal fundente
entre nós e as palavras há hélices que andam
e podem dar-nos morte     violar-nos     tirar
do mais fundo de nós o mais útil segredo
entre nós e as palavras há perfis ardentes
espaços cheios de gente de costas
altas flores venenosas     portas por abrir
e escadas e ponteiros e crianças sentadas
à espera do seu tempo e do seu precipício

Ao longo da muralha que habitamos
há palavras de vida     há palavras de morte
há palavras imensas, que esperam por nós
e outras, frágeis, que deixaram de esperar
há palavras acesas como barcos
e há palavras homens, palavras que guardam
o seu segredo e a sua posição

Entre nós e as palavras, surdamente,
as mão e as paredes de Elsinore

E há palavras nocturnas palavras gemidos
palavras que nos sobem ilegíveis à boca
palavras diamantes palavras nunca escritas
palavras impossíveis de escrever
por não termos connosco cordas de violinos
nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar
e os braços dos amantes escrevem muito alto
muito além do azul onde oxidados morrem
palavras maternais só sombra só soluço
só espasmos só amor só solidão desfeita

Entre nós e as palavras, os emparedados
e entre nós e as palavras, o nosso dever falar       

               

 

 

publicado por Ventania às 17:39
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Quarta-feira, 24 de Junho de 2009

...

Antes vazio e parado que cheio de enganos e corrosivas ilusões.

'Tá estragado, não há sobresselente nem recauchutagem possível. Antes apeado que a derrapar nos óleos alheios.

 

 

publicado por Ventania às 03:09
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Terça-feira, 16 de Junho de 2009

A romã

Foi tua, foi minha, doce, aos pequenos gomos que se derretem nos sabores das línguas. Canivete, carroças, calor. Ácido, cheira a quarenta graus e a espiritualidade. Flores de lótus. Lado a lado, sem palavras, obtusas, desnecessárias. Partilha. Fertilidade, ternura, aventura. Começos, intervalos, reticências nos esquecimentos. Pausa em tudo o que nos acostumámos a ser. Sexo(s). Franja suada, colada à testa, ventoinhas cantoras testemunhas, duches de paz e de beijos. O reverso. Romã é Amor ao contrário.

Maluda

Devia ter comido só figos.

publicado por Ventania às 19:59
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Sexta-feira, 8 de Maio de 2009

Gone fishing

 

I knew I was going to get severely hurt. Still, it was worth it. No regrets, ever.

sinto-me: on a hook
publicado por Ventania às 05:55
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Domingo, 19 de Abril de 2009

o tempo não volta para trás

Há quem não desista.

Há quem acredite no amor à primeira-vista.

Há quem consiga encontrar agulhas em palheiros.


E tu? Em que acreditas?

publicado por Ventania às 00:32
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Domingo, 15 de Março de 2009

let me hug you

 

 

I still miss you...

I still miss your smile...

I still miss your light...

I still want (you to want me) to hug you...

 

publicado por Ventania às 23:59
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Quarta-feira, 4 de Março de 2009

...

Quando não couberes num poema

[estandarte]

Quando o frio te arrepiar a nuca

[sussurro]

Quando no topo da solidão olhares em volta

[segredo]

Quando sorveres do imediato o último suspiro

Estará lá o meu abraço aberto, porto de abrigo

Estará o meu Amor a envolver-te

E um beijo a embalar-te

 

Quando te encontrares e no reflexo me vires

Quando ousares galopar sem medo o sonho

Mergulha no meu mar

Amor

Entrega-te sem pesos

Deixa a bagagem, a roupa e as fugas na margem

 

Eu sou tua

Amor

Rendida

Encontra alento num canto de dor

Deixa-te voar comigo

sinto-me: rendida, despida...
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publicado por Ventania às 18:58
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Sábado, 28 de Fevereiro de 2009

?

I can't be who you are...

Though I'm becoming who I'd rather you had never been.

sinto-me: karma comes, karma goes
música: Linkin Park - Leave Out All the Rest
publicado por Ventania às 23:32
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Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009

...

 

sinto-me: lost (in translation)
publicado por Ventania às 20:12
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Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009

um momento

Hoje atrevi-me a revisitar aquele céu dramático, pautado de guarda-rios, onde o paraíso estava tão perto. Ouvi o som das doces águas, da tua voz, o cheiro dos lírios entranhou-se na minha alma. Por um momento, um bater de asas duma efémera, o tempo parou e a realidade ausentou-se de mim. Sopraste-me um beijo… e tornei a ser feliz.

Quem te deu esse direito, de pôr e dispor do brilho dos meus olhos com o abrir dum sorriso? Quem deixou a porta do infinito aberta para que invadisses o meu mundo com um mero vislumbre de ti? Irónico o modo do Universo esbofetear quem se atreve a duvidar, quem insiste em encurtar as rédeas das emoções.

sinto-me: sad to be back
publicado por Ventania às 21:59
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Domingo, 8 de Fevereiro de 2009

Soneto de Fidelidade - Vinicius de Moraes

 


De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

 

 

Hoje, poderia ser tua para sempre.

sinto-me: on hold
publicado por Ventania às 20:20
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Quinta-feira, 5 de Fevereiro de 2009

GaGa - Melanie C

 

 

I don't want your adoration.
Don't want your train stoppin' at my station.
You hurt me and I'm grateful.
I never ever felt anything stranger.

Ga ga. Crazy.
Foolish for wanting you.
Stupid Cupid.
He's a drag he's not like you.
People say that it's insane.
We love to feel the pain.
And it hurts. Yes it hurts.
Let it hurt.

I don't want emotional hassle.
I just want another bite of the apple.
Dark thoughts need satisfaction.
We're gonna crash. Let's make it happen.

Ga ga. Crazy.
Foolish for wanting you.
Stupid Cupid.
He's a drag he's not like you.
People say that it's insane.
We always go for pain.
And it hurts. Yes it hurts.
Let it hurt.

This will never be over.
And you will always be mine.
You've gotta feed my hunger baby.
I am ready to dine.

Ga ga. Crazy.
Foolish for wanting you.
Stupid Cupid.
He's a drag he's not like you.
Ga ga (Ga ga). Crazy (Crazy).
Foolish for wanting you.
Ga ga (Ga ga). Crazy (And I'm crazy).
Foolish for wanting you.
And it hurts. And it hurts.
Let it hurt.
And it hurts. And it hurts.
Let it hurt.
And it hurts. And it hurts.
Let it hurt.
And it hurts. And it hurts.
Let it hurt.
And it hurts.

publicado por Ventania às 22:29
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Segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2009

Como quem rasga poemas...

 

O AMOR

 

"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser 
desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e 
descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, 
não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

 

 

 

 

 

 

 

Miguel Esteves Cardoso

 

usurpado do Pingo de Mel

 

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Domingo, 1 de Fevereiro de 2009

Procuro

 

Quem dance comigo no meio da rua.

Quem me beije à chuva.

Quem adivinhe quando preciso dum abraço.

Quem não precise de perguntar porquê.

Quem tenha orgulho em andar de mão dada comigo.

Quem me faça rir.

Quem escute realmente o que digo.

Quem não hesite em voar comigo sem destino.

Quem me faça sentir única e especial.

Quem não me sufoque senão com ternura.

Quem não me traga de volta à realidade quando sonho.

Quem me deseje.

Quem me diga sempre e só e toda a verdade.

Quem me aqueça quando tenho frio.

Quem me faça acreditar.



ou talvez não procure, porque encontrei quando menos procurava.

sinto-me: off
publicado por Ventania às 09:50
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Segunda-feira, 29 de Dezembro de 2008

Disk Cleanup

Hoje fiz limpezas de memória. Das memórias electrónicas de registos que noutra altura me pareceram dignos de recordação e, de caminho, limpei também o disco rígido craniano. Aproveitei para revisitar momentos, dar-lhes um último aceno de despedida. Reparei no quão mimada me tornei. (Mal) habituada a beijos matinais temperados com palavras melosas, a mimos salpicados erraticamente pelos dias. Foram dias felizes, quase todos. Não importa se um dia acabou sem nexo, importa que foi verdade até esse dia. Foi amor, foi paixão também. Era um rio de leito morno e terno, cada abraço transbordava doçura, aquela saudade que doía no peito… E nele naveguei erraticamente, deliciada, feliz. Talvez não tanto pela pessoa que me olhava como pela reciprocidade do olhar.

Recordei com carinho, nostalgia até. Encontrei um recanto de mim que anseia pelo reencontro de dois sorrisos de mãos dadas, sussurros ternos à luz da lua. Romântica, idealista, talvez apenas carente. E sim, penso em ti, que eu (até) gosto de ti.

Talvez seja este o sentimento que hoje não sei assumir: É bom ter um abraço para onde rumar, é bom beijar e ser beijada, é confortante (porém, insuficiente) a companhia, antídoto ideal quando a solidão se torna oca e faz ecoar o silêncio da tua própria vida.

Diz-me, se souberes, se é isto que procuras aqui. Se não souberes vai descobrir e regressa depois, que doutro modo terei que te explicar porque não posso voltar a ser uma construção holográfica de mim própria em enredo de conto de fadas (e convenhamos que assim se perde metade do encanto, materializando em verbos as verdades). Por principesco que sejas, e suspeito que o és, eu sou apenas eu, sem aspirações a ser princesa. Sou quem sou, nada fácil, por sinal (assim reza a lenda); trago comigo bagagem, mágoas e cicatrizes, memórias das que não se consegue apagar; trago comigo descobertas que puseram todo um fantástico mundo a nú e trataram de enxotá-lo para outra galáxia. Pior, trago horizontes amplos, distantes, ambições; Trago certezas do que quero e forças para lutar.

Come what may… Diz ao que vens e o que pretendes de mim. Não te atrevas reclamar passados e futuros, tampouco a alma que deixei escapar-se por aí. Mas serás bem-vindo se vieres por bem. Ousas passar esta porta, sem mapa nem bússola, sem rede de segurança, no turning back?

sinto-me: céptica
publicado por Ventania às 23:55
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Domingo, 21 de Dezembro de 2008

Fundo do Baú II

 Foste

eco das vontades amargas

porta de luz sem calma

palavra amiga, ansiosa, ansiada

rede que pesca às escuras

tiro certeiro que ecoa no peito

coragem de ousar dizer talvez

euforia na ausência, que queima

poesia de dois gumes como facas errantes

presença mágica de obra diurna

faísca melosa a querer beijar

sonho de hoje, de antes e sempre


És

promessa de vida, de luz, de ti

conto de fadas enrolado no tempo

momento que foge e que marca a saudade

memórias fechadas na palma da mão

sorrisos imaginados, embrulhados nos meus

poção de ternura que não embriaga

areia na concha da mão que te dei

vento presente que embala a distância


Serás

suspiro pelos beijos que nunca morrem

alvorada recorrente no fundo da alma


SEMPRE, Amor

sinto-me: like cleaning up that chest!
publicado por Ventania às 22:14
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