Esta é, com amor e carinho, para os companheiros de luta.
Estou indignada com o descaradíssimo plágio da Lucy ao slogan de campanha de Barack Obama. Populismo internacional? Oh meuzz amigozzz...
- em que olhas para o espelho e não reconheces quem vês?
- em que recordas quando pensavas ter tudo e percebes que tudo na vida é efémero?
- em que chegas à conclusão que aquele dia em que te faltou o chão era inevitável e foi um dos mais libertadores de sempre?
- em que recordar aquele primeiro beijo no comboio te leva às lágrimas?
- em que davas quase tudo para voltar 3 meses para trás no tempo?
- em que sentes que a tua saúde mental já teve melhores, mas também piores, dias?
- que devia ter sido o mais feliz da tua vida e sentiste apenas solidão?
- em que tiveste incontroláveis ataques de riso?
- em que percebes que a tua dor é idêntica à dor que criticas?
- em que sabes que a vida não é aqui mas daqui não arredas pé?
- em que as boas notícias foram más e as más notícias foram boas?
- em que olhaste nos olhos dum amigo e a dor da saudade se antecipou?
- em que te apeteceu acender o rastilho antes de sacudir a pólvora das mãos?
- em que o frio que sentes vem de dentro para fora?
Eu chamo-lhe ‘qualquer dia desta semana’. Ou TPM deslocada.
Eu às vezes consigo ser muito dramática. Hoje, ao ler à distância de alguns dias um e-mail para um Amigo (daqueles em frente a quem se podem desenrolar quilómetros de entranhas sem pudor), tive de rir à gargalhada. Para não chorar ou porque as múltiplas e sucessivas tragicomédias da minha vida me ensinaram a tudo relativizar. Fica o excerto:
"(...) o coração como se tivesse sido atropelado por 7 camiões indianos, comido e cagado por uma vaca e novamente atropelado (depois da bosta já estar seca), tendo ficado espalmado, altura em que foi mastigado por outra vaca e regurgitado para o Ganges. Something like that."
Ainda no capítulo "rir para não chorar", lembro-me dum livrinho precioso que adquiri há uns anos e que me valeu valentíssimas gargalhadas, Bushismos.
Deixo-vos este e sobretudo, esta sátira quase que a perdoar por um segundo tanta asneira à força de ser o mote para oceanos de comédia.
Gente Arejada
Confissões de uma Mulher de 30
Coração de Amores (Im)Perfeitos
O Amor nos Tempos da Blogosfera
Fotografia